A fé inteligente envolve não só meditação e prática da Palavra de Deus, mas também cobra respostas e cumprimento de Suas Promessas. Está relacionada ao raciocínio e à capacidade de julgar, avaliar, pesar, enfim, conferir a finalidade da própria fé.
A fé emotiva diz respeito ao sentimento natural de certeza humana. É circunstancial porque depende do momento. Se este é propício, então ela se apresenta forte. Porém, se as circunstâncias são contrárias, então, a fé natural evapora.
A maior e mais significativa diferença entre a fé racional e a emotiva está na disciplina. Enquanto aquela se submete à disciplina do Reino de Deus, esta – por sua própria natureza rebelde – não se adapta a regras. Por conta disso, a fé emotiva não dá acesso às mesmas conquistas da fé sobrenatural.
Poderíamos comparar a fé emotiva ao camaleão, que, dependendo do lugar onde esteja, pode se camuflar com a sua cor.
Ou como o chuchu, que absorve facilmente o sabor da carne, do peixe ou do frango. Já o jiló, não. Seja cozido com carne, peixe, frango ou camarão, ele sempre manterá seu sabor amargo.
Quando o assunto trata de fé, as pessoas logo associam com religião, costumes ou tradição. E nem se dão conta da enorme diferença entre a fé emotiva e a racional. Não conseguem perceber a diferença que há entre elas, nem pelos frutos que dão.
Isso acontece porque o espírito da fé emotiva, além de cegar o entendimento, oprime com o fanatismo religioso. O que não acontece com a fé inteligente e sobrenatural porque vem do Espírito de Deus. É consciente e equilibrada na sua prática. Daí, não existir qualquer conflito com a razão. Ao contrário, elas se completam, caminham juntas, são parceiras e dependem uma da outra.
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