A VIÚVA ATRIBULADA


No Rio Grande do Sul, morava um casal idoso, que não tinha filhos nem parentes. Aconteceu de morrer o marido, e a esposa, velhinha, precisou cuidar sozinha do sepultamento. À noite, também sozinha, na capela do cemitério velou o corpo, conforme é costume no Brasil.


Na manhã seguinte, a cena impressionante da terra sendo jogada sobre o caixão, a laje colocada por cima, selando para sempre a despedida, e a dor de voltar para casa sem a presença do marido, que fora seu companheiro por 30 anos.

Tudo lembrava o esposo: as roupas, a poltrona na qual ele sempre se sentava, enfim, tudo machucava seu coração. Muito triste, ela ligou o rádio e, por coincidência, sintonizou na Rede Aleluia. Ouviu aquela pregação do bispo Macedo, transmitida ao vivo para todos os templos da Igreja Universal, sobre a gravação feita por cientistas, registrando o que pareciam ser gritos de pavor vindos do inferno. A mulher ficou aterrorizada! “Será que meu marido, que não gostava de igreja, foi para lá?”, pensou a viúva.

Na casa ao lado, morava uma senhora que tinha o mesmo nome que ela, e aconteceu do marido dessa vizinha viajar a trabalho para uma cidadezinha no sertão nordestino, a fim de inaugurar uma agência dos Correios.

Lá do sertão, o marido da vizinha mandou um telegrama que, por acaso, foi entregue na casa errada, parando nas mãos da viúva assustada. O telegrama dizia: “Querida, este lugar faz um calor tremendo! O povo aqui sofre demais. Sinto muito a sua falta. Aguardo sua chegada no sábado. Seu marido”.

A pobre viúva, achando que era uma mensagem “do além”, ficou apavorada e imaginou: “Meu Deus! Ele foi mesmo para o inferno e diz que eu vou me encontrar com ele!” Sem pensar duas vezes, a velhinha atribulada saiu correndo para a Igreja Universal mais próxima da sua casa, de onde só saiu depois de ser devidamente batizada.

É uma história engraçada, mas que nos faz pensar no futuro. Há muitas pessoas, aliás, que ganham dinheiro tentando desvendá-lo. São os astrólogos, tarólogos, visionários, “profetas” , esotéricos em geral e até mesmo cientistas, mas do futuro só sabemos mesmo uma coisa: que vamos morrer, e, se não tivermos Jesus, a eternidade será um inferno.

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